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  • Opa, @fidel , valeu pela indicação. Esse sistema de avaliação eu não conhecia. Usava outros, mas esse tem uma verificação para DANE (que eu nem sabia o que era) e eu não passei. Já vou fazer os ajustes lá.

    Quanto a Docker, eu particularmente prefiro instalar os pacotes “na mão”, pra poder cuidar de detalhes que, às vezes, ficam meio obscuros nos contêiners. Alem disso, tem toda uma discussão do nível de privilégio que o Docker tem no sistema. Tem até um outro tipo de conteinerização chamado Podman, que promete resolver isso, não sei se você conhece.

    @kariboka


  • @kariboka a configuração inicial do servidor de e-mail é chata. Eu segui um tutorial muito explicativo há alguns anos atrás e funcionou bem, mas é cheia de detalhes. Como eu uso Debian, depois eu só precisei manter com apt update/apt full-upgrade (repare que a documentação é para a versão anterior da Debian, mas já tem uma atualização pra ela).

    Tem o problema de spam citado pelo @fidel , mas seguindo as instruções desse tutorial, eu resolvi praticamente todos, com exceção do Hotmail/Outlook, mesmo meu servidor passando nos mais diversos testes de conformidade. Ou seja, é perseguição a pequenos servidores, como já falei em outra publicação.

    Em relação ao Nextcloud, como também disse o @fidel , vai depender do seu uso. Eu não uso Docker ou outros tipos de contâiner e meu consumo até que é bem baixo em relação ao Nextcloud. Eu mantenho sincronizações entre várias máquinas e uso bastante o calendário e os contatos, inclusive sincronizando com meu celular. Mas acredito que um uso mas intenso, especialmente se for usar edição online ou algo do tipo, possa aumentar o consumo de processamento. Ah, e a quantidade de pessoas usando simultaneamente também influencia nisso. E ele aceita object storage sim, além de outros armazenamentos externos, como SFTP e até SMB.



  • @kariboka queria ter respondido antes, mas não rolou. Então, eu conheço essa argumentação e concordo com ela. Mas a minha leitura é que mídias sociais não se encaixam no modelo clássico de “ferramentas do capitalismo”. Isso porque elas subvertem a lógica tradicional.

    Ao ocupar um parlamento ou um sindicato, estamos, grosso modo, em uma posição mais ou menos de igualdade de atuação com as outras pessoas (sim, existem diferenças entre as pessoas, por isso disse mais ou menos). Entretanto, em uma mídia social privativa, o capitalista detém poder absoluto sobre ela e as regras mudam o tempo todo, através da manipulação do algoritmo. Com isso, suas publicações podem simplesmente ficar soterradas embaixo de lixo. Além disso, ao fazer parte dessas redes, você reforça outros perfis contrários, porque o conflito gera popularidade e aumenta a visibilidade daquilo que se critica. Ou seja, é um jogo em que a gente sempre perde.

    Devemos encarar não as mídias sociais, mas a Internet fora delas como o território a ser ocupado. E isso acontecia antes da existência das mídias sociais. Ou seja, elas são uma armadilha para onde as pessoas caminham voluntariamente, acreditando que farão alguma diferença lá dentro. Eu não acredito nisso.

    E, de novo, não é ficar fora delas, mas usá-las como referenciadoras das nossas reais ocupações, seja em blogs, wikis ou no fediverso. Mas não utilizá-las como nosso lar digital, nem nossa referência.

    @capirock