• tea_pot_tinhas@lemmy.eco.br
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    1 day ago

    Não sou da área nem tenho qualquer conexão próxima, mas a impressão que eu tenho é que a academia brasileira em geral é muito voltada para as metrópoles e pouco atenta a estudar as realidades e problemas locais de forma independente. Vamos a reboque dos acontecimentos nos países centrais, como linhas de apoio ou acessórios. Nesse sentido que digo, o que está no texto seria apenas mais uma faceta desse aspecto mais geral. Imagino que existam exceções, mas no meu entender isto meio que prova a regra geral.

  • barj@lemmy.eco.br
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    1 day ago

    Não consigo aceitar de barato esse critério usado para afirmar que não existiria uma filosofia brasileira. Acho que a consequência seria, no máximo, que ainda não poderia ser feita uma história da filosofia brasileira. Isso se o critério for verdadeiro. A filosofia de Paulo Freire, apesar de ser carregada de elementos da filosofia de Marx (e Hegel, por tabela), trabalha com a nossa realidade brasileira. E, além disso, acaba influenciando a filosofia de bell hooks (já dá pra fazer história da filosofia agora… rs). Agora, se o critério for a originalidade do pensamento, temos o Ailton Krenak, por exemplo.

    • felipesiles@lemmy.eco.br
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      Português
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      8 hours ago

      Sendo que no começo da carreira o Paulo Freire nem teve contato com o Marx, esse contato com a obra do Marx foi depois. Uma das coisas que mais me irritam no meio acadêmico é o apego a conceitos fechados, tão fechados que não têm espaço nem para entrar o conhecimento.